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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

EL CALAFATE – PERITO MORENO (Parte A) – 16º DIA

DIA 22/09/2010 -  O dia hoje amanheceu ensolarado e a previsão é de que predominara no decorrer do período, a Max 12ºC e a Min 1ºC, ventos soprando de oeste a sudoeste a 34 km/h a umidade relativa do ar é de 30%, hoje iremos visitar o mundialmente conhecido Parque Nacional dos Glaciais, em especial o Glacial Perito Moreno. As 9:00hrs o Minibus veio nos pegar no Hotel

Foto tirada as 20,00hrs

em que estamos hospedados, e juntamente com vários turistas de diversos paises seguimos em direção ao parque, durante o trajeto a Guia Turística foi discorrendo sobre os acidentes geográficos por onde íamos passando, em especial sobre o Lago Argentino, nesta região há muitos lagos, com seus limites são compartilhados com o Chile, este Lago Argentino foi explorado por Perito Moreno e  confirmado Nascer no território Argentino e desaguar através do rio Santa Cruz, no oceano Atlântico


para os naturalista e para nos, a paisagem até o Parque é maravilhosa





Alguns quilômetros à frente, paramos em um mirante, para dele descortinarmos o Glacial Perito Moreno




História: O Glacial Perito Moreno, tem essa denominação em homenagem a Francisco Pascasio Moreno,


ele nasceu na cidade de Buenos Aires em 31 de maio de 1852, filho de Francisco Facundo e de Juana Thwaites, desde criança mostrou interesse por excursões paleontológicas, vindo daí o amor à natureza e através de estudos em livros científicos também se interessou pela arqueologia. Em 1872 juntamente com um grupo de engenheiros, fundou a Sociedade Cientifica Argentina, ele foi um cientista, naturalista, conservacionista, político, botânico e explorador. Em 1875 o governo Argentino e a Sociedade Cientifica Argentina, financiaram uma viagem ao sul argentino com a finalidade de, partindo do Atlântico cruzar a cordilheira dos Andes através do lago Nahuel Huapi e tentar chegar ao oceano Pacifico no Chile, passando pelo desfiladeiro Vicente Perez Rosales, concretizando esta façanha em 1876. Francisco Moreno também atravessou toda a Patagônia de oceano a oceano, teve contato direto com as nações indígenas, foi um defensor incansável desses povos primitivos, estudando seu passado e sua origens. Em fevereiro de 1877 chega ate o Lago Argentino, onde atualmente se encontra a cidade de El Calafate, e descobre um imponente Glacial, que posteriormente foi batizado em sua homenagem (“Perito Moreno”).  Entre 1892 e 1897 recrudesce as questões de fronteiras com o Chile, que reclamava a posse de 42.000 quilômetros quadrados e a demarcação efetiva da fronteira, esta, submetida a mediação do governo Britânico,  e ante o recrudescimento, é nomeado Perito (Expert) na negociação pelo governo Argentino,  esteve em Londres onde fez uma exposição e apresentou sua obra "Fronteira Argentina-Chilena" a Rainha Vitória, e após o perito inglês Thomas Holdich inspecionar a região, reconheceu publicamente sua obra, foi condecorado pelo seu trabalho de perito pela Royal Geographic Society  lhe conferindo a medalha do rei Jorge IV. Sua ultima viagem ao sul, foi em companhia do ex-presidente norte-americano Theodore Roosevelt em 1912. Francisco Pascasio Moreno, faleceu no dia 22 de novembro de 1919, e em 1944 seus restos mortais foram transferidos  do Cemitério da la Recoleta e repousam na Ilha Centinela,


no Lago Nahuel Huapi, junto com sua esposa, no parque nacional de fundou. Seu nome é recordado de várias formas na Argentina: Glacial Perito Moreno, cidade de Perito Moreno e o Parque Nacional Perito Moreno, e na região da Patagônia na maioria das localidades existe uma rua que leva seu nome. Por uma disposição da Prefeitura Naval Argentina, cada embarcação que passa frente a Ilha Centinela deve soar três vezes a sirene, para render-lhes homenagens.


continua (Parte B)

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